;

Habeas Almas

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Encontro Inesperado Em Tramandaí



Na foto acima estão: (De pé ao fundo) Moisés (meu irmão), Nenê (na porta), Cisa (minha irmã). Sentados estão: Daniel (Eu, com o violão), Mara, Toninho(de vermelho), Joní (bem a frente), minhas sobrinhas Márcia, Fátima e Joseane, depois vem Adriana e Zé Bolt. (Eu sei, a foto tá ruinzinha, mas não vamos esquecer que as câmeras digitais não haviam sido inventadas ainda e esta câmera que bateu essa foto devia ser uma das mais baratinhas da época).




Passadas algumas décadas, me esforço para lembrar das circunstâncias que antecederam aquele encontro da turma em Tramandaí que resultou nestas duas fotos que apresento aqui.

Depois de tanto tempo a memória vai me traindo e, por mais que eu me esforce para achar o fio da meada e desenvolver um texto com começo, meio e fim sobre mais essa passagem de nossa juventude, o que me vem a lembrança são apenas fragmentos de mais essa passagem mágica de nossas vidas.

Lembro que eu estava com minha família acampado de barraca ao lado da casa de um parente. Não sei muito bem como foi que conseguimos combinar um encontro com a galera por lá, parece que o Nenê, o Toninho, a Mara, O Zé Bolt e a Adriana estavam na casa de alguém numa praia ao lado ou alguma coisa equivalente a isso.

O Joní, eu confesso que não tenho a mínima idéia de como foi parar lá. Faz algum sentido supor que ele estava como meu convidado pois além de grande amigo de longa data, éramos vizinhos muito próximos na rua Quaraí em Niterói.


Como já falei no início, lembro muito pouco deste encontro da galera em Tramandaí. O que mais forte me vem à lembrança é o aluguel da carroça da foto aqui de baixo.

Eu já tinha alugado por aqueles dias um cavalo para cavalgar na beira da praia, e lembro que voltei nos caras que alugavam os animais com o Toninho e, me parece que por sugestão dele, terminamos optando pela carroça.

O pangaré que puxava o primitivo veículo logo de início já mostrou que a volta pelo centro do balneário não seria muito animada. O bicho andava se arrastando. Não sei se era velho, se estava cansado ou se era preguiçoso mesmo.

O fato é que durante o interminável trajeto de ida e volta à tal 'locadora' de cavalos, eu oscilava entre rir e ficar envergonhado por estar atraindo olhares e risos dos veranistas de Tramandaí.


O ápice da tour pela cidade foi quando o tal pangaré estaqueou numa esquina e simplesmente não se mexeu mais. Não sei se era por cansaço, se demos algum comando errado nas rédeas, ou mesmo se o bicho tava tirando alguma onda com a nossa cara.

O fato é que depois de gritar, sacudir a carroça, e até de exercer alguma fustrada psicologia animal, descemos da carroça e aplicamos o método mais utilizado para desobstruir o trânsito: O empurrão.


Se fosse um carro, soltaríamos o freio de mão e ficaria fácil de empurrar. Mas o danado do cavalo travou as patas no asfalto e tivemos que colocar força prá valer até conseguir levá-lo pro acostamento.

E os carros buzinando atrás de nós, alguns já impacientes com aquele estorvo no trânsito, outros sacudindo a cabeça e rindo da nossa cara. O resto do trajeto de volta parece que fomos ao lado da carroça à pé, puxando o animal pelas rédeas, a passo de lesma.

No mais, lembro da imensa tristeza que me deu quando o pessoal começou a ir embora. No fundo eu sabia que era mais um momento iluminado de nossa juventude que se encerrava , mas que ficaria guardado numa daquelas gavetas do passado que toda vez que abrimos nos traz um sorriso nos lábios.

Na foto acima, Eu (Daniel), Cisa e Toninho . Ao lado da carroça estão minha mãe e minha sobrinha.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Nos Tempos da Sorveteria Badauê

" Fala meu amigo Daniel,Achei uma foto no meu arquivo que foi tirada na Sorveteria BADAUÊ,da minha prima Roselaine e meu grande amigo Gladimir(Kazão) acho que lá pelos anos 80, nela estão grandes amigos. Sentados na frente:Jorginho,menino não identificado, e eu Silvio(jacaré) logo atrás Nando,Kiki,moça da mesa não identificada,Daison,não consegui lembrar o nome do garoto ao lado dele.Atrás de Pé:Roselaine,Mauro(meu irmão)não consegui lembrar do nome do garoto ao lado dele e Sandrinho que trabalhava com o Kazão.Bons tempos meu amigo Daniel.

Gostaria que você colocasse esta foto no Blog da galera.
Abraço,Silvio Oliveira(Jacaré)"

Que saudades dos tempos da soveteria Badauê na Júlio de Castilhos no Bairro Niterói em Canoas. Ali foi o grande ponto de encontro de nossa turma durante um bom tempo.
E que grata surpresa eu ter recebido esse mail do meu grande amigo Sílvio Jacaré. Parceirão de vários porres e discussões filosóficas sobre a vida, futebol, música, política e outros tantos assuntos que iam ganhando profundidade a medida que as garrafas de cerveja esvaziavam na mesa.
Lembro que um dia tomei um tremendo porre com o Jacaré na Sorveteria e depois fui prá casa cambaleando. No outro dia a Ana (minha esposa) me descreveu com reprovação a cena que protagonizei chegando em casa. Eu tinha ficado alguns minutos tentando acertar o buraco da fechadura da porta da rua enquanto algumas notas de reais amassadas com a metade caindo prá fora do bolso denunciavam a bebedeira.

E essa foto que o Sílvio manda é muito legal . O cara bem a direita parece ser o grande Jerônimo 'Jejê', nosso amigo de longa data...

Valeu
Daniel Elói Pedroso de Oliveira

sábado, 21 de junho de 2008

O Foguete Quase Detonou....

Durante toda minha juventude morei no mesmo lugar: No prédio da Quaraí 83, próximo a BR116, no Bairro Niterói em Canoas. Para os mais antigos o local era conhecido como 'antiga 19' numa referência ao movimentado ponto de ônibus que havia ali. Na verdade esta expressão 'antiga 19' ficou também conhecida para indicar essa região do bairro que era reconhecidamente marcada por brigas, roubos e outros eventos violentos que invariavelmente exigia a presença policial.

Neste cenário, eu e meus irmãos nos criamos e aprendemos a conviver com pessoas de todo tipo, desde aqueles que apesar das imensas dificuldades se dedicavam ao trabalho honesto como também aos que preferiam sustentar-se à margem da lei e cometiam desde delitos leves e até crimes mais graves.

Esta interação com os chamados 'bocas brabas' se dava no dia-a-dia fosse num jogo de futebol, numa conversa na esquina, numa roda de violão ou ainda no balcão da oficina de aparelhos eletrônicos de propriedade de meu pai . Para completar a biodiversidade daquele ambiente havia também os inquilinos das casas de aluguel que meus pais possuíam ao lado e aos fundos de minha residência. Na maioria gente trabalhadora e sofrida, sendo muitos oriundos do interior que vieram para a região metropolitana tentar uma sorte.

Aprendi ao longo deste convívio a ter um certo traquejo ao lidar com pessoas que em algumas situações se mostravam imprevisíveis e violentas. Tinha vezes que uma simples conversa descambava prá ofensa e daí prá porrada, sem falar nas vezes que alguém decidia mostrar a força de uma arma no exercício da retórica.

Mas engana-se quem acha que a ameaça de uma arma por si só implicaria no término de um debate. Não. Eu presenciei uma vez um cara no meio de uma discussão sobre música, futebol ou outra banalidade puxar a arma da cintura, engatilhar e colocar na cara de um outro colega como que dizendo:
--"E aí quem está com a razão agora?"
Naquele momento, embora eu fosse apenas espectador, senti a adrenalina subir e o natural instinto de sobrevivência me exigir que eu me fastasse logo. Mas o sujeito que foi intimidado, o Gordo, ficou sentado ali no meio-fio com a arma engatilhada na testa e,como se a situação estivesse sob controle continuou sustentando o seu ponto de vista no debate e ainda por cima provocou:
--" Se tu vai puxar essa merda atira duma vez."
O cara que sacara a arma, deu um sorriso e guardou-a. Até hoje eu me pergunto, se aquele gesto do Gordo era coragem ou certa banalização do valor da própria vida.

Como este acontecimento, presenciei vários outros que hoje reconheço, ao longo do tempo desenvolveram um mim um certo grau de vigilância que até hoje suscita brincadeiras dos amigos.

Quando mais tarde quando passei a estudar no Colégio São Paulo, escola particular, ampliei meu círculo de amizades passando a integrar uma turma de mesmo nível econômico e familiar que o meu. Nas festinhas que freqüentávamos, devido a minha experiência no tal 'ambiente hostil' já citado, eu era aquele que sempre alertava quando uma briga ou confusão estava na iminência de acontecer. Além deste 'sexto sentido' que nos livrou de algumas enrascadas justamente por ter nos dado uma certa dianteira na hora de correr, a minha residência, na rua Quaraí, me dava uma outra vantagem que na época fez uma grande diferença: Eu contava com algumas amizades que freqüentemente eram acionadas para me garantir a segurança fosse na saída da colégio ou de alguma festa. Analisando hoje, quando décadas já se passaram vejo que em alguns momentos exagerei na utilização de minha 'guarda particular'. Sobretudo porque 'comprei' algumas brigas que nem eram minhas.

Uma vez , no colégio um cara bateu no meu amigo Miltinho. Quando eu soube eu fui lá e dei um soco na cara do sujeito, sem nem ouvir a versão dele prá briga. Na seqüência, o tal cara arrumou uns amigos prá me pegar na saída do colégio. Consegui fugir no primeiro dia e como eu sabia que eles não iriam desistir, resolvi atacar. Peguei uns camaradas lá da Quaraí, se não me engano o Frega, o Muminha e uns outros e fomos até um bar onde os inimigos jogavam snooker, há algumas quadras do colégio.

O Frega entrou no bar e já foi provocando, não quis nem saber: pegou as bolas e foi colocando nas caçapas no meio do jogo dos caras. O primeiro que perguntou o que era aquilo levou uns tapas dele e do Muminha. Os outros se intimidaram e ficaram quietos.

Aí o Frega anunciou que se alguém se metesse comigo outra vez eles voltariam ali e bateriam em todos. Na saída ele ainda puxou um 'Chaco' da cintura, fez algumas evoluções desajeitadas enquanto mantinha no rosto um careta de mau.

Saí dali aliviado. De fato nunca mais vi aqueles caras nas imediações da escola.

Outra vez estávamos eu e meus amigos Nando e Beto caminhando pela Venâncio Aires, em direção à minha casa na Quaraí quando, ao passar pela frente de um bar uns caras gritaram:

--Porque que tão olhando seus 'vasilhas'?

Na época, a referência ao utensílio doméstico era o mesmo que chamar alguém de 'viado', ou seja, os caras nos ofenderam de graça e não poderíamos retrucar pois além de serem em maior número eram uma 'rafa' conhecida ali das imediações.

Ficamos quietos e seguimos nosso caminho.

Quando cheguei próximo a minha casa encontrei o Foguete (leia-se FUguete), um camarada ali da Quaraí que além de forte era bom de briga. Sobre este cara haviam histórias de briga que eram contadas por vários conhecidos ali da rua. Ele mesmo vivia contando as confusões em que batia nuns 3 ou 4. Relatos esses que sempre eram confirmados por outros que estavam na roda, o que não garante a veracidade pois desconfio que muitos tinham era medo de contestá-lo.

Contei então pro Foguete o que tinha acontecido e ele logo se prontificou a ir até o bar:

-- Eu vou lá e vocês me mostram os caras...

Concordamos pois o sangue ainda estava quente por termos sidos ofendidos sem termos feito nada que justificasse aquela provocação.
Quando chegamos no bar, o Foguete parou na frente da porta e perguntou:

-- São esses aí?

Antes que eu respondesse uns dois ou três já foram saindo e indo embora devagar pois conheciam o meu amigo e provavelmente a lenda que três ou quatro eram pouco prá ele.

Demorei um pouco prá responder pois já estava até com pena dos sujeitos. Mas também não podia deixar de indicar alguém pois nas próximas vezes o Foguete não se disporia a me ajudar.

Respirei fundo e falei:

--Aquele alemão ali...

Os mais corajosos que haviam sobrado no interior do bar perceberam a deixa prá se evadirem do local: Não era com eles, o alemão que se virasse.

De fato o cara que eu apontei foi o que tinha nos provocado.

O Foguete então avançou prá cima dele. Enquanto caminhava ele ia sacando um trezoitão prateado que estava escondido na cintura. Ato contínuo, ele colocou o canhão no rosto no alemão e falou:

-- Porque tu provocou o meu primo?

O coitado do sujeito se encolheu todo colocando as mãos entre a arma e sua cara de apavorado:

-- Pelo amor de Deus Foguete, não atira... Eu falei brincando, eu conheço o cara e até já fui na
casa dele. Eu estudei com o irmão dele...

Tanto eu quanto o Nando e o Beto ficamos totalmente surpresos pois não sabíamos que o Foguete estava armado. Imagina se ele atira no cara agora, nós vamos entrar numa fria sem tamanho... Que eu conhecia esse alemão até que era verdade, ele era um conhecido ladrãozinho das redondezas. Quanto a ele já ter ido na minha casa, bem, resolvi não contestar porque a situação estava prá lá de tensa. Vai que o Foguete dispara aquele troço... Já estava até me arrependendo de ter reclamado da provocação pro Foguete quando ele falou pro cara:

-- Então tu nunca mais faz isso. Porque se tu fizer eu te detono...

Depois disso, colocou de novo o trabuco na cintura, puxou a camisa por cima prá esconder a arma e ainda me perguntou:

-- Quer dar umas porradas nele?

Eu disse que estava satisfeito. Foguete fez um gesto com a cabeça nos convidando a ir embora. Ainda dei uma olhada prá trás e vi o alemão na mesma posição com os olhos fechados de pavor, todo encolhido com as mãos frente ao rosto colado na parede do bar.

Alguns anos depois eu soube que Foguete tinha sido assassinado a tiros.

domingo, 16 de março de 2008

Basquete no Colégio São Paulo Anos 80

A foto acima foi enviada pelo amigo Belcino para acabar de vez com as dúvidas de quem eram os camaradas que estão na foto abaixo. Na foto acima então estão de pé (da esquerda para direita): Joní(??), Nando, Arlei, Téio, Nato (na sombra), Janjão e Elton. Agachados: Kíki (com a bola) , Telo e Eu (Daniel).



Esta foto eu peguei emprestada do Orkut do nosso amigo Belcino Cunha. Tive que colocá-la aqui. É uma foto realmente emblemática porque representa a época em que nos divertíamos muito, especialmente nos sábados à tarde, jogando basquete nas canchas de esporte do Colégio São Paulo (Bairro Niterói, Canoas RS).

Na foto vou tentar identificar alguns, embora minha memória possa cometer algum erro.

Da esquerda para a direita de pé: Belcino, Arlei (Boca), Elton, Janjão, (este eu não sei) e Kíki de testeira e camiseta branca.

Agachados estão: Nato (?), Daniel (Eu, com a bola), Telo e Nando (com o skate).Agora acho que está certo (corrigido conforme consenso debatido por e-mail ) .


Que saudade desse tempo em que uma das maiores preocupações era se teríamos gente suficiente prá montarmos 2 times e jogar por algumas horas...


Lembro que ao final desses jogos de basquete no colégio das irmãs nas tardes de sábado já começávamos a combinar como seria a festa à noite. Era frequente alguém saber de alguma festa que iria rolar e avisar a turma.

Nem precisava que alguém fosse convidado. Algumas das lembranças mais engraçadas que tenho dessa época são de festas que entramos de penetra (ou tentamos entrar).

Como naquela vez no salão paroquial da igreja São Paulo que fomos chegando na manha perto das churrasqueiras até que um cara falou:


-" O que vocês estão esperando? Vão lá servir a carne..." e nos passou um bandeja de carne assada que foi devidamente desviada para a praça Dona Mocinha e compartilhada entre os camaradas....

Ou quando eu e o Beto entramos num aniversário também no mesmo Salão Paroquial na maior cara dura.

Lá pelas tantas os olhares dos convidados começaram a se dirigir inquisitoriamente para nossas ilustres presenças.

Foi então que montaram uma espécie de comissão e vieram nos interpelar:

"-- Tão dizendo que vocês não foram convidados..." disse o porta-voz da tal comissão.

E eu:

"-- Na verdade meu primo Almiro foi convidado e não chegou ainda."

Não deixava de ser uma meia-verdade pois Almiro (no caso o nosso saudoso amigo Nenê) tinha sido mesmo convidado conforme nos falou. Mas ele não sei porque não viria na festa mesmo. E isso também não tinha nada a ver porque quem estavam ali era eu e o beto, de olho nos salgadinhos sobre a mesa.

Pois aí o tal "porta-voz" voltou pro grupinho de inquisidores e começou a confabular com o semblante cada vez mais sério.

Eu olhei pro alemão Beto e ele já tava não era nem vermelho, mas roxo de vergonha.

Sentindo que a nossa batata tava quase assada, eu propus pro Beto:

--"Aeh, meu vâmo sair fora." e comecei a dar de mão nuns salgadinhos e por nos bolsos.

Enquanto isso o cara voltou e mandou a gente se retirar.

Com os bolsos cheios de salgadinhos fomos saindo meio a contragosto abandonando a festa...


Nem sei direito porque emendei a histórias das tardes de basquete com as vezes que entramos de penetra nas festas.

O fato é que toda vez que alguma lembrança vêm desse passado tão nostálgico, outras histórias vêm junto, fragmentadas, e transcrevo-as aqui assim mesmo, do jeito que me visitam o pensamento...

--------------------------

Ontem (sábado, 15 de março 2008) nos encontramos no Bar do Amadeo. Estávamos EU, NAto, Álvaro e Vinicius. Depois de algum tempo fomos prá pizzaria defronte o Barzão (na Dr Barcelos, Canoas). Lá estávamos eu e o Nato tomando umas cevas e surgiram: Vinicius, Spiss (sei lá se é assim que se escreve) e o Belcino.

Depois de um papo cabeça que envolveu arte moderna, surrealismo, pontilhismo, impressionismo, museus de Londres, Louvre, Van Gogh, Pollock, Gauguin, séries de TV, Lost, CSI, etc, eu tive que me despedir e ir prá casa.

Eles, certamente atravessaram a rua na sequência e foram pro Barzão.

Quem souber o que aconteceu depois, comenta aqui...

Abração

Daniel

segunda-feira, 10 de março de 2008

Encontro da Galera com Futebol

Sexta-feira passada saiu mais uma vez o esperado encontro futebolístico da nossa turma.
A opinião de todos que estavam lá foi unânime: show de bola, no sentido literal e figurativo da expressão.
Desta vez optamos por não fazer um grenal. Embora tenhamos usado coletes azuis de um lado e vermelho do outro. E aqui vai uma pequena provocação aos colorados: o lado azul venceu por 9 X 8.
Brincadeira à parte o que valeu mesmo foi a presença, a confraternização, a amizade, a cervejada e mais um agradável encontro de amigos.
Vou arriscar a citar alguns presentes: Toninho (sim, ele compareceu apesar de toda a dificuldade de locomoção), Gladimir (Bode), Daison (Alemão), Léo . Este foi o time que eu vi que estava jogando 'na copa', assistindo a partida que rolou.
No futebol vou tentar lembrar das cabeças:
Depois de uma disputa de par ou ímpar entre eu (Daniel) e o Nando os times ficaram assim:

Time Vermelho:
Nando (Goleiro), Beto, João Maurício, Zaca, Vinicius, O mestre de Yoga amigo do Vinicius (desculpem não lembro o nome), Hiller (alemão de São Léo), Luke (Tatoo)

O time Azul:
Rafael (Goleiro),Daniel,Arlei (Boca), Jairinho, Belcino, Nato, João Batista (meu sobrinho), Leonardo (filho do Nando).
Depois o Luke jogou de goleiro nos azuis e o rafael passou pros Vermelhos.
Depois de uma goleada que parecia inevitável (virou uns 8 X 3) pros azuis. Os vermelhos reagiram e chegaram a empatar. Mas no fim fechou 9 X 8 pros azuis.

Grande abraço a todos e até a próxima, já que meu escasso tempo acabou....
Postarei os vídeos e fotos aqui assim que puder....

terça-feira, 4 de março de 2008

Futebol e Churrasco na Sexta 07/03/08



Na próxima Sexta-feira tem futebol e na sequência churrasco na quadra do amigo Valdir. Mais uma oportunidade para confraternizar com os amigos, comer uma boa carne e beber aquela cervejinha esperta.
Nas fotos acima, um dos encontros tradicionais, este foi no condomínio onde mora o João Maurício ( e o Marcão) perto do colégio Cristo Redentor.
Então tá... Todo mundo lá na quadra do Valdir na sexta....

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Canja com Amigos no Café do Lago em Porto Alegre

Quero contar a grande satisfação que tive ontem à noite quando participei de uma canja no Bar Café do Lago no Parque da Redenção em Porto Alegre.
Fui até lá na companhia de meu compadre Jorginho assistir o show dos amigos Ayrton Zeterman (baixista) e Cristiano Forte (baterista) que estavam com uma banda interessantíssima tocando música brasileira com uma pegada bem jazz. Logo de cara depois de cumprimentar os amigos no palco acenando à distância, o cantor (infelizmente não recordo o nome, quem souber poste aqui please) já anunciou que depois teria uma 'canja' com Jorginho e Daniel. Antes de subirmos ao palco assistimos uma interessantíssima performance daquele grupo formado de excelentes músicos. Ayrton Zeterman cada vez mais genial no baixo de seis cordas. Difícil definir a intimidade que o cara tem com o instrumento. Cristiano Forte também não deixou por menos, embora depois ele me confessasse que foi absolutamente tudo improvisado sem nenhum ensaio, ele mandou muito bem na bateria. Um guitarrista chamado Jeferson, que eu não conhecia, fazia interessantes harmonias e solos jazzísticos que davam um colorido ainda mais especial ao quarteto. O cara que cantava e tocava violão (e que esqueci imperdoavelmente o nome) era além de carismático também muito bom.
Aí eles fizeram um intervalo, e na volta deram espaço pra canja. Primeiro subiu no palco um saxofonista chamado Rafael, que eu não conhecia. O músico fez alguns improvisos muito legais em alguns temas instrumentais onde rolou também improvisações de baixo, guitarra e bateria numa performance coletiva e individual de tirar o fôlego de quem aprecia boa música.
Logo em seguida o cantor anuncia que eu (Daniel Oliveira) e Jorginho (Jorge Pereira) daríamos uma canja. Subimos ao palco com a descontração de estar entre amigos e tocamos 'Contra a Solidão' com a participação de Ayrton Zeterman no baixo, Cristiano Forte na bateria, Jeferson (guitarra), Rafael (sax). Sensacional. O arranjo foi criado ali na hora, sem nenhum ensaio, na base do improviso e da experiência dos músicos que estavam no palco.
O Jorginho mais uma vez numa performance emocionante, soltou a voz e emocionou a platéia presente.
No final da apresentação me senti realmente gratificado de ter tido mais uma vez a oportunidade de dividir o palco com esses tão talentosos músicos e amigos. As coisas são assim na vida, quando menos se espera acontecem ocasiões em que a providência divina nos brinda com a oportunidade de participarmos de algo mágico e inesquecível, assim de repente, numa noite de quinta-feira.